quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Marks & Spencer de volta a Paris

Foto da fachada do prédio em Paris
Dez anos depois de abandonar o Boulevard Haussmann, a mais britânica das lojas de departamentos retorna a Paris. Sim. A Marks & Spencer acaba de inaugurar um prédio de 1.400 m2 em uma esquina da Champs-Elysées (100, Avenue des Champs-Elysées 75008), com direito à presença da garota-propaganda, Rosie Huntington-Whiteley.
Peças da linha Indigo e Limited
E a inglesa veio com tudo: desde o adorado setor de comidas, com os famosos muffins e congelados indianos - além dos chás Earl Grey, claro -, até a parte de vestuário, com lingeries pra todos os tamanhos e as celebradas calças para todo o tipo de perna. A flagship conta ainda com as marcas próprias Autograph (e seus lindos vestidos), Limited Collection, Per Una, Indigo e M&S Woman, que oferece bons cashmeres a um preço bem razoável.
Para os locais, ou seja, os moradores de Paris, nunca ficou claro o motivo da saída da loja do território francês em 2001. Na época, foram fechadas 38 lojas em toda a Europa continental, sob a alegação de que necessitavam concentrar-se no mercado britânico. Mas a volta, desta vez na chamada “avenida mais bonita do mundo”, tem controvérsias. Além das filas inesgotáveis desde a abertura, o espaço é relativamente pequeno e com uma estranha distribuição, em três pisos. Lá dentro, fila para o setor alimentício e uma multidão em busca dos melhores artigos.
Filas se formarm na frente do prédio
Fora isso, a volta da M&S confirma a superturística avenida como um templo do consumo, com fortes influências anglo-americanas e populares - tudo que os parisienses tentaram impedir naquela região. Depois de Abercrombie & Fitch e Banana Republic, também com lojas recentemente inauguradas, há ainda Gap, Zara, H&M, aberta no ano passado, e a gigantesca Virgin.
Campos eliseos agora são mais globalizados do que nunca. Se é que isso é possível!

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